A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, diz que “o mercado de trabalho está cada vez mais descolado do salário mínimo”
A percentagem de trabalhadores a receber o salário mínimo nacional (SMN) é a mais baixa desde 2016. Este decréscimo tem sido acompanhado por sucessivas atualizações do valor daquele salário e também pelo aumento da população empregada.
Em 2023, no segundo trimestre, 20,3% dos trabalhadores eram remunerados com o salário mínimo nacional. Trata-se uma redução de 3,5 pontos percentuais face ao mesmo período de 2022, quando a percentagem era de 24,3%. E o valor do SMN foi atualizado 7,8% em 2023, passando de 705 para 760 euros.
Em termos absolutos, há menos 98 mil trabalhadores a receber o salário mínimo nacional no segundo trimestre de 2023, num contexto em que o número total de trabalhadores aumentou em 185 mil.
A redução é maior se comparada com o período homólogo de 2020, quando o peso do salário mínimo foi de 27,2%.
O emprego jovem acompanha esta evolução. Face ao primeiro trimestre de 2022, há menos 9 mil jovens a receber o salário mínimo, quando o emprego nesta faixa etária ganhou 15 mil trabalhadores.
Regista-se também uma redução na desigualdade salarial entre géneros. Em 2016, essa disparidade era de mais 77.336 mulheres do que homens a receber o salário mínimo. No segundo trimestre de 2023 a diferença era de mais 5.335 mulheres, ou seja, houve uma diminuição de 93%. Isto num contexto em o número de trabalhadoras aumentou, acompanhando o crescimento global do emprego.
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